veja por que criptomoedas estão ‘voando’ e o que esperar

O valor total do mercado de criptomoedas ultrapassou US$ 4 trilhões (quase R$ 22 trilhões) pela primeira vez na sexta-feira, impulsionado pelo avanço de uma regulamentação do setor nos EUA. O mercado de opções mostra que os operadores ampliam as apostas em preços ainda mais altos nas próximas semanas.

O marco ocorreu após a aprovação da primeira legislação federal dos EUA para stablecoins (criptomoedas com valor atrelado a ativos estáveis, como o dólar), uma conquista importante durante o que os parlamentares apelidaram de “Semana das Criptomoedas”.

O projeto de lei, apoiado pelos republicanos e defendido pelo presidente Donald Trump, introduz a supervisão federal ou estadual de stablecoins atreladas ao dólar. A legislação tem como objetivo legitimar um mercado de US$ 265 bilhões que, segundo analistas do Citigroup, pode crescer para US$ 3,7 trilhões até 2030.

Trump sanciona lei sobre stablecoins e dá vitória à indústria cripto — Foto: Bloomberg
Trump sanciona lei sobre stablecoins e dá vitória à indústria cripto — Foto: Bloomberg

As altcoins, um termo abrangente para tokens que vão além do Bitcoin, lideraram a última etapa do rali dos criptoativos, com o Ether em alta de 22% nos últimos cinco dias. O Bitcoin, ativo de referência do setor, atingiu o recorde de US$ 123.205 na semana passada.

— O caminho do Bitcoin para US$ 150.000 parece cada vez mais inevitável — disse Fadi Aboualfa, chefe de Pesquisa da Copper, sobre a criptomoeda que representa cerca de 60% de todo o valor do mercado digital.

Na quinta-feira, a Câmara dos Deputados dos EUA também aprovou um projeto de lei mais amplo sobre a estrutura do mercado de criptomoedas, que agora aguarda apreciação do Senado. Investidores continuam a apostar em ETFs de criptomoedas listados nos EUA. Fundos de Bitcoin atraíram US$ 5,5 bilhões em entradas até o momento em julho, enquanto os ETFs de Ether captaram US$ 2,9 bilhões.

— Desde o lançamento dos ETFs de Bitcoin, observamos uma tendência de precificação consistente e o recente salto de preços ainda está, de fato, dentro da normalidade — observa Fadi Aboualfa.

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